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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Gananacia Maliciosa

Em determinadas fases, temos os nossos sonhos e objetivos muito bem desenhados à nossa frente, sejam eles materiais ou emocionais e conforme mudamos de fase esses mesmos sonhos vão sendo redesenhados e adaptados à nova realidade, isso se seguimos um sequência normal de fatos que desencadeiam durante nossa vida. Trocando em miúdos temos nossos sonhos de criança, portanto objetivos de criança, mas no meio deles seguem aqueles que duram por toda a vida e da mesma forma os sonhos e objetivos de adolescente onde também alguns deles nos seguem a vida toda e assim também acontece na fase adulta.
Quando chegamos à nossa fase chamada de adulta inicial, queremos apenas ocupar nossos espaços em branco para podermos construir os alicerces da nossa vida e um pouco depois começam a aparecer as ambições em busca de objetivos que muitas vezes acaba se transformando no pesadelo da Ganância, porque trocamos a felicidade pelo poder material.
É normal que sejamos ambiciosos em busca de varias realizações em todos os campos da nossa vida e assim devemos ser, porém quando essa ambição passa a ser gananciosa, ela acaba destruindo toda a nossa busca e transformando nossa vida futura num pesadelo.
A Ganância é o sentimento de busca incondicional e desmedida que uma pessoa propõe a si própria para alcançar sonhos e objetivos, enquanto que a ambição é a razão consciente dessa busca.
O Ganancioso pode ganhar muito materialmente falando, mas perde pessoas, perde importantes parcerias e acaba perdendo a essência do seu próprio futuro, que pode ser a felicidade, enquanto que o ambicioso constrói parcerias e desenha em sua vida um futuro de conquistas em todas as áreas que envolvem a solidez de um ser humano.
Vemos pelo mundo uma grande quantidade de pessoas que se tornaram gananciosas, pela competitividade que o mundo apresenta e eles sequer sabem que estão agindo com ganância, parece até uma atitude inconsciente, apenas corre atrás das coisas defendendo interesses egocêntricos e mesquinhos, fruto apenas da busca desenfreada da satisfação imediata que as conquistas trazem.
Não seria maravilhoso se as pessoas tomassem consciência do quanto estão agindo com ganância e passassem a agir com atos mais humildes em seu dia a dia até nas atitudes mais simples? Por exemplo, uma pessoa ambiciosa quer estacionar seu carro numa vaga próximo a da entrada de um Supermercado e para isso ela aguarda ou procura as vagas que estão dentro do seu objetivo e usa de flexibilidade para ser feliz, já a pessoa gananciosa estaciona na vaga de deficientes, sem se preocupar com as conseqüências dessa sua atitude e o mais incrível é que essa pessoa se é questionada a respeito, na maioria das vezes não acha que está sem razão, exatamente porque acabou dominada por sua ganância desenfreada.
Mas o importante não é questionar esse comportamento e sim, procurá-lo dentro de nós e tentar mudar isso, porque todos nós estamos sujeitos a sermos dominados por sentimentos egocêntricos como a ganância.
Pense regularmente em suas atitudes na busca dos seus objetivos, busque dentro de você a verdadeira forma de atingir seus sonhos e objetivos, seja persistente àqueles sonhos que o tornarão felizes a longo prazo e o grande bem que podemos fazer neste mundo e que está ao alcance de todos é não prejudicar a nenhum dos nossos semelhantes na busca dos nossos sonhos.

ANÓNIMO

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Como devemos ver o ORGULHO

 Hoje ao analizar algum dos meus apontamentos encontrei este que me fez pensar afinal quem sou eu e onde posso melhorar minha vivencia .
 Guarda-te para que se não eleve o teu coração e não te esqueças do Senhor, Deut. 8:11–14. A soberba e a arrogância aborreço, Prov. 8:13 (6:16–17). A soberba precede a ruína, Prov. 16:18. O dia do Senhor será contra o soberbo, Isa. 2:11–12 (2 Né. 12:11–12). A soberba do teu coração te enganou, Oba. 1:3. Os soberbos serão como palha, Mal. 4:1 (1 Né. 22:15; 3 Né. 25:1; D&C 29:9). O que a si mesmo se exaltar será humilhado, Mt. 23:12 (D&C 101:42). Deus resiste aos soberbos, I Ped. 5:5. O grande e espaçoso edifício era o orgulho do mundo, 1 Né. 11:36 (12:18). Quando são instruídos pensam que são sábios, 2 Né. 9:28–29. Enchestes o coração de orgulho, Jacó 2:13, 16 (Al. 4:8–12). Estais despidos de orgulho? Al. 5:28. O excessivo orgulho se apoderou do coração do povo, Hel. 3:33–36. Quão rápidos são os filhos dos homens em se exaltar em seu orgulho, Hel. 12:4–5. O orgulho desta nação será sua destruição, Morô. 8:27. Precavei-vos contra o orgulho, para que não vos torneis como os nefitas, D&C 38:39. Cessai de todo vosso orgulho e frivolidade, D&C 88:121.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ganancia

Era uma vez uma formiga. Era uma formiga como outra qualquer, com os seus gostos e preferências, que trabalhava na manutenção dos túneis do formigueiro. Não era a sua ocupação de sonho, mas servia o propósito de prover algum lucro à sua vida. Esse lucro seria maior, não fossem as taxas que tinha que pagar. Era uma taxa para pagar o árduo trabalho da enorme rainha e outra para os ordenados das formigas-soldado. Havia, também, taxas para pagar a manutenção dos túneis e os salários das formigas responsáveis pela boa cobrança das taxas. O resto dos lucros desta trabalhadora formiga eram divididos entre a certificação das suas habilitações para trabalhar nos túneis, a licença para habitar o buraquinho que comprara e a caixa de sapatos que lhe servia de mealheiro, para onde iam os poucos trocaditos que restavam. Em suma, a nossa formiguita levava uma vida frugal e resignada.
Certo dia, trabalhava a nossa formiga na boca de um túnel de ventilação, quando uma enorme cigarra se sentou no chão, de perna cruzada, aí à distância de vinte formigas, e tirou do saco uma guitarra. Sem uma palavra, fez saltar os seus dedos sobre as cordas, produzindo uma alegre melodia que pôs as antenas das formigas ali presentes a dançar. Quando a cigarra parou de tocar, as formigas bateram palmas e pediram mais uma. A cigarra logo se desculpou e queixou de estar cheia de fome, e que tocaria mais uma ou outra música, mas em troca de um pouco de comida. A nossa formiga prontificou-se de imediato a arranjar comida, e um lugar onde passar a noite, se preciso, em troca de música para o resto do dia de trabalho.
A cigarra acabou por ficar uns dias no buraquinho da formiga, a comer às custas dela. Em troca aquele era o cantinho mais animado do formigueiro. A cigarra continuava, mesmo assim, a tocar todos os dias para as trabalhadoras, que se mantinham felizes no trabalho a trautear ao som da guitarra daquele insecto enorme. Quando a cigarra percebeu que tinha clientela, começou a pedir uns trocados por um ou outro pedido específico, e em pouco tempo tinha acumulado algum lucro. A formiga, apercebendo-se disso e já algo cansada de ter um bicho tão grande e desajeitado no seu cantinho, pediu-lhe que contribuísse para a economia da casa; cobrou-lhe uma renda, portanto.
A cigarra, ofendida com a ganância daquela formiga possuidora de uma fortuna em trocos, mantidos longe da sua utilidade social dentro de uma caixa de sapatos, saiu dali para fora. A lata da formiga! Pretender tolher a sua criatividade e espírito artísticos em nome do vil metal! A formiga lá continuou a sua luta diária por mais uns trocos enquanto a cigarra tocava a sua viola pelos mais movimentados recantos do formigueiro, em troca de modestas contribuições. E o negócio corria-lhe bem, tal era a sua mestria na guitarra e invisibilidade nos registos dos cobradores das taxas. Enquanto isso, a rainha que, coitada, era tão grande que nem podia sair da sua sala para ver os seus súbditos, ouvia falar desse insecto voador que encantava as suas filhas, as suas trabalhadoras. Quando as correntes de ar na intricada rede de túneis sopravam de feição, a rainha, mãe de todas as formigas, ainda ouvia a melodia da cigarra, mas não a entendia. Isto devia-se, decerto, à distorção e interferência da distância. Ordenou, então, a rainha, que trouxessem o músico à sua real presença. Foram precisas obras de alargamento dos túneis, para que o inchado insecto pudesse comparecer perante a figura maternal de todas as formigas, mas as industriosas trabalhadoras não deixaram mal a sua mãe. E assim a cigarra foi tocar para a rainha.A cigarra tocou o seu melhor mas a pesada formiga não ficou lá muito convencida. Esperto como era, o volumoso insecto percebeu o que a anafada rainha queria e tocou uma marcha militar. A mãe de todas as formigas ficou de peito inchado e rejubilou! Que música maravilhosa! As trabalhadoras deviam ouvir isto, e não aquilo que a cigarra lhes andava a tocar antes. E assim a rainha decidiu-se a tomar em mãos a educação musical das suas filhas e súbditas. Tinha negligenciado as suas obrigações na educação cultural daquela massa de formigas ignorantes há já demasiado tempo.
Foi então estipulado que se atribuísse um salário à cigarra, que tocaria marchas em honra da rainha para animar a labuta diária das trabalhadoras, e que se cobrasse uma nova taxa às formigas para suportar esse salário. Era justo, uma vez que as beneficiárias de tal medida eram as formigas.
E foi assim que a nossa formiga ficou sem trocados para a caixa, nem para pagar à cigarra que tocasse o que ela realmente queria ouvir...
Agora vejam como acontece em vossas vidas e a repercussão que tem nos que estão a vossa volta e no futuro real.