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terça-feira, 8 de março de 2011

O ORGULHO


Muitas vezes não encaramos o orgulho como algo errado:“Eu tenho orgulho de minha família”e meus lideres . É verdade que em muitos destes casos, estamos apenas nos referindo ao sentimento de satisfação que estas coisas nos trazem. Mas no sentido Religioso, orgulho é uma atitude de superioridade em relação aos demais.
Isso desagrada ao Pai Celestial:
O Salvador resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. (Tiago 4.6)
O orgulho pode causar sérios problemas:o orgulhoso não pede conselhos, pois acha que pode se desenrascar sozinho;
O orgulhoso não pede conselhos, pois acha que suas idéias são melhores do que as dos outros;
O orgulhoso fica Zangado quando os seus “pensamentos superiores” são desafiados;
O orgulhoso não pede perdão pelos seus erros, pois é difícil para aquele que se considera superior, reconhecer que falhou; o orgulhoso tem dificuldade de aceitar um Deus, pois se considera auto-suficiente (normalmente isso se demonstra numa vidareligiosa e de oração fraca);
O orgulhoso não pede ajuda para os outros, pois isso significa ter que reconhecer sua incapacidadede resolver os seus problemas ;
- o orgulhoso pode se tornar tímido ou isolado, pois tem medo de fracassar;
- o orgulhoso normalmente quer ser servido ao invés de serviros outros ;
- o orgulhoso pode viver para agradar as pessoas ao invés de agradar ao Pai Celeste,pois o reconhecimento das pessoas,que alimenta o seu orgulho,se torna algo muito importante;o orgulhoso é mau perdedor.
Com esta lista resumida, podemos perceber que o orgulho é uma pedra de tropeço, que nos conduz a vários tipos de práticas pecaminosas. O livro de Provérbios destaca esta realidade:A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda. (Prov 16.18)
Diante de tantos problemas e da compreensão de que o orgulho não agrada a Deus, precisamos entender este assunto de modo religioso. Vejamos, assim, o que se passa no coração do orgulhoso.
O orgulhoso avalia exageradamente a si mesmo.Quando consultamos o dicionário, vemos que um dos significados da palavra “orgulho” é um ter um elevado conceito sobre si próprio. Em outras palavras, o orgulhoso é aquele que avalia a si mesmo com uma nota muito alta. É aquele que olha para suas próprias virtudes com uma lente de aumento. Por isso, o apóstolo Paulo diz:não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que O Salvador repartiu a cada um” (Rom 12.3).
Mas o mundo à nossa volta afirma que devemos elevar nossa auto-estima, considerando nossas capacidades e qualidades, e dizendo para nós mesmos como somos especiais. O problema é que isso leva as pessoas a terem um conceito elevado sobre si mesmas, ou seja, isso alimenta o orgulho. E na medida em que consideramos a nós mesmos como superiores, começamos a olhar para os outros como inferiores,O orgulhoso considera os outros inferiores.
O orgulho faz com que as pessoas considerem a si mesmas como superiores às demais. Desse modo, acreditam que aquilo que têm e fazem é melhor do que aquilo que os outros têm e fazem. A conseqüência natural disso é que o orgulhoso trata os demais como inferiores. Por isso, Paulo afirma que o cristão deve considerar os outros como superiores a si próprios:Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.” (Filp 2.3)
Não se trata de uma maneira de encontrar nos outros algo melhor do que o que temos. As outras pessoas não precisam ter qualidades superiores às nossas para que as tratemos melhor . O que devemos fazer é colocar o bem-estar do próximo como mais importante do que a satisfação dos nossos próprios interesses. Mas para isso acontecer é preciso abrir mão de nossos sentimentos e “qualidades superiores”.
O orgulhoso é apegado às suas “qualidades superiores”.
Mas e se eu realmente for alguém muito especial, com muitas qualidades que me diferenciam dos demais?” “Será que posso ter um conceito elevado sobre mim se realmente eu for bom?” Essas são questões interessantes, pois parece ser algo normal uma pessoa se orgulhar se ela é muito boa em tudo aquilo que faz.
O orgulhoso é alguém apegado às suas “qualidades superiores”. Ele ama tudo aquilo que o torna “superior” aos demais, e tem extrema dificuldade de abrir mão disso. O resultado é que suas escolhas quase sempre são tomadas em função daquilo que lhe satisfaz o ego, ao invés de serem feitas para agradar a Deus e beneficiar o próximo.
Mas a Bíblia nos ensina algo bem diferente. Jesus, sendo um Salvador, não se apegou a isso, mas dispôs-se a abrir mão de sua glória e humilhou-se a ponto de morrer na cruz (Fp 2.5-11). Ele poderia considerar-se superior à humanidade (porque realmente é superior) e, ao invés de servir, poderia exigir ser servido, adorado e reconhecido. Porém, Ele se dispôs a servir, a ser desprezado e rejeitado.
Esta deve ser a atitude de todo cristão. Deus espera que não sejamos apegados àquilo que temos, mas que estejamos dispostos a abrir mão de todas as coisas para servi-lO e também servir ao próximo.
“De outro modo, no trato de uns com os outros, revestivos de toda a humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte” (1 Ped 5.5,6)
Não importa se temos um mestrado ou doutorado; não importa se somos ricos; não importa se somos influentes e poderosos; não importa se temos alguma habilidade que nos destaca dos demais. Não podemos nos apegar a nada disso, mas devemos sempre estar dispostos a deixar isso de lado por amor a Deus.
O orgulhoso não reconhece a generosidade de Deus.A Bíblia nos ensina que não temos motivo algum para nos orgulharmos, pois tudo aquilo que temos, que aparentemente nos destaca dos demais, vem de Deus:
Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido? (1 Co 4.7)
O orgulhoso é aquele que não percebe a ação abençoadora de Deus sobre sua vida. Ele insiste em acreditar que seu talento, oratória, habilidades físicas, recursos financeiros, etc, pertencem a ele por se tratar de alguém especial, superior aos demais. Ele pensa ter conquistado tudo isso por seu próprio esforço, e assim orgulha-se disso, pois observa que se destacou das outras pessoas. Esse é um grave engano! Tudo o que temos vem de Deus! É Ele quem nos dá todas as coisas! É Ele quem nos faz sobressair! Portanto, a glória não é nossa, mas do nosso gandioso Deus.
E, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém! (Efésios 3.20,21)
O orgulho nos leva a querer “roubar” a glória de Deus para nós. Ele nos faz querer ser o foco das atenções. Assim, sigamos o exemplo de João Batista, que “deixou os holofotes” para apontar para Jesus como sendo o centro das atenções:
Convém que ele cresça e que eu diminua. (João 3.30)
Nestas palavras encontramos umas chamadas de atenção para nosssa conduta e de como podemos limar as arestas de nossa vida e em familia.

domingo, 6 de março de 2011

A GANANCIA NUMA DAS PARABOLAS DO SALVADOR

A PARÁBOLA DA GANÂNCIA
UMA VISÃO NAS ESCRITURAS  SAGRADAS


Jesus nas suas  muitas mensagens ao povo Judeu continuou, dizendo a todos: Prestem atenção! Tenham cuidado com todo tipo de avareza porque a verdadeira vida de uma pessoa não depende das coisas que ela tem, mesmo que sejam muitas (Lucas 12:15 ) Esta  pesquisa  baseia-se na parábola do rico insensato, narrada em Luc12:16-21, que diz respeito a um dos grandes problemas que interferem,decisivamente, em nossa vida cristã: o problema da ganância.
Nesta leitura, veremos que Jesus nos chama à atenção para um facto que parece não ser percebido por algumas pessoas: não nos será permitido passar com nenhum bem material a fronteira da morte. Vemos que a ganância é uma loucura, porque como saiu do ventre de sua mãe, assim nu tornará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão ( Eclesiastes5:15).
A finalidade das suas palavras é que  , Jesus contou a parábola do rico insensato após alguém da multidão ter apelado para que ele interferisse na partilha de uma herança familiar: Mestre, disse a meu irmão que divida a herança comigo ( Luc12:13). Ao que Jesus respondeu, energicamente: Homem, quem me designou juiz ou árbitro entre vocês? (Luc12:14), e alerta: Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra toda sorte de ganância, pois a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens (Luc12:15).
Ao falar com Jesus, o homem da multidão o chamou de “Mestre”. Isso não era um elogio: é que os Mestres da época (rabinos ou escribas) eram também procurados para resolver questões judiciais, principalmente as que envolviam a divisão de heranças familiares.
A situação desse homem podia ser a de um irmão mais novo descontente com a lei que dava ao irmão mais velho o dobro da herança, na hora da partilha dos bens. No fundo, o que havia no coração era um perigoso e ambicioso desejo de ter mais dinheiro, mais riqueza, mais herança.
Na verdade, essa ganância por riqueza estava presente também em muitos corações daquela multidão; afinal, a vida nunca foi fácil. Aquela gente vivia sob o abusivo domínio político e militar do império romano; a cobrança injusta de impostos trouxera pobreza e miséria para quase todos. Por isso, o povo vivia sonhando e buscando a falsa segurança da riqueza. Contudo, a proposta da parábola é outra: Buscai, antes de tudo, o seu reino (Luc12:31).
A verdade principal ensinada pela parábola do rico insensato é a de que devemos tomar cuidado com a ganância e com a avareza. O discípulo do reino de Deus deve ter os seu coração nos tesouros do reino de Deus. Insistentemente, somos alertados pela Palavra de Deus quanto ao perigo de termos um coração exercitado na avareza (II Ped 2:14), pois quem amar o dinheiro jamais dele se fartará (Ec 5:10). E algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos (I Tim. 6:10).
Fazer das riquezas o propósito da nossa vida é um erro fatal que leva à perdição Eterna. O amontoar egoísta de bens materiais é indicação de que a vida já não é considerada e avaliada do ponto de vista da eternidade. O egoísta e o ganancioso já não centralizam o seu alvo e a sua realização em Deus, mas em si mesmos e nas suas possessões. O menbro  não deve apegar-se às riquezas materiais como um tesouro que lhe dê garantia pessoal; ao contrário, deve colocar essas riquezas nas mãos de Deus, para uso do seu reino. Cada menbro  deve atentar para essa advertência de Jesus e examinar se há egoísmo e avareza em seu próprio coração. A Bíblia identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, que é demoníaca (Efe 5:3; Col 3:5; Heb13:5).
É verdade que existem irmãos ricos, fazendo bom uso de sua riqueza material, utilizando seus recursos para abençoar o próximofazendo boas ofertas  e edificar o reino do Senhor. Porém, para alguns, a riqueza traz grandes problemas e prejuízos espirituais, porque, infelizmente, apegam-se demasiadamente ao dinheiro, e, nessa ânsia de tê-lo cada vez mais, acabam se descuidando dos princípios cristãos, que ensinam a integridade e a honestidade de caráter. Quem não se guarda do espírito de ganância (Prov1:19) incorre em outros pecados, tais como: injustiça, furto, mentira, homicídio, idolatria, apostasia, (Leia: Miq 2:2; Jos 7:21; II Res 5:22-26; Ezq22:12; Jer 17:11; Efe 5.5).
 1ª Tarefa  Jesus deseja que evitemos o consumismo; Aprendamos a separar aquilo de que precisamos daquilo que desejamos. Se não tomarmos cuidado, será fácil fazermos que nossos desejos se tornem necessidades urgentíssimas. As propagandas televisivas são especializadas em fazer que desejemos e consumamos coisas de que não precisamos; e o consumismo leva ao endividamento; este, à ansiedade, que nos faz desconfiar do cuidado providencial de Deus, garantido na Palavra (Luc12:27-34). Fique atento, pois talvez você nem precise dos bens móveis ou imóveis que deseja e cobiça ansiosamente! Aprenda a viver modestamente e com contentamento (I Tim 6:8).
• 2ª Tarefa: Jesus deseja que deixemos o individualismo ;Tudo na vida do rico da parábola girava em torno do próprio eu: “meus frutos”, “meus celeiros” , “meu produto”, “meus bens”. Em sua vida, não havia espaço para Deus e nem para o próximo, pois tudo era planejado e pensando em função de sua satisfação pessoal: “Direi à minha alma...”. Não há dúvida de que esse apego excessivo às coisas é um dos mais danosos hábitos que alguém pode ter. Como é uma atitude bastante natural no ser humano, raramente reconhecemos a malignidade dela; mas suas consequências são trágicas (l Tim 6:9). Meu irmão, cuidado com o egoísmo (Luc12:19). Guarde-se de toda e qualquer avareza (Luc12:15).
• 3ª Tarefa: Jesus deseja que vivamos a Solidariedade e misericórdias são palavras banidas do vocabulário do rico da parábola. Isso nos ensina que, com dinheiro, podemos fazer muita coisa boa e muita coisa ruim: com dinheiro, uma pessoa pode, egoisticamente, atender a seus próprios desejos, mas também pode, generosamente, atender às necessidades daqueles que a cercam. Caro irmão, quanto mais você ajudar as pessoas carentes, mais se afastará dos efeitos espiritualmente destruidores da ganância. Saiba que teremos de prestar contas a Deus de como usamos as coisas que recebemos nesta vida para abençoar o próximo e edificar o reino de Deus (Luc12:33-34). Doar é a essência do cristianismo (Jo 3:16).
Através do homem rico da parábola, o Senhor Jesus nos adverte a não depositarmos nossa esperança nas riquezas desta terra. Devemos ter consciência de que, muito embora elas possam nos trazer conforto e prestígio, em nada contribuirão, além daqui. Mas é possível afirmar que maior perigo é canalizar tanta energia, tanto vigor, tanta ansiedade em busca de algo que, na verdade, não é o bem mais precioso que nossa alma possa adquirir.
Analise para reflexão:
1. Leiam e pensem: O que levou Jesus a contar a parábola do rico insensato? Luc12:13 e 14.
2. Por que o espírito ganancioso é uma loucura? Lc12:20, Eclesiastes 5:15, Tiago 5:3.
3. Qual é a verdade principal ensinada na parábola do rico insensato? Luc12:15, Eclesiastes 5:10.
4. A ganância pode nos conduzir para a prática de quais outros pecados? Proverbios1:10-19,        
II Reis 5:22-26.
5. Como o consumismo prejudica nossa vida cristã? Luc12:22 e 30 I Timotio 6:6-10.
6. Como o individualismo prejudica a nossa vida cristã? Luc 12:16-21.
7. Como a solidariedade combate o espírito ganancioso? Luc 12:33-34 e
2. I Timotio6:17-19.

este texto Serve de alerta para nossas vidas e de o comentarmos sabiamente.